quinta-feira, 29 de julho de 2010

Flauta Mágica


Histórico

Em janeiro de 2004 realizou-se, com os membros que permaneceram no grupo e abertura para novos componentes, uma oficina para preparação de montagem de “A Flauta Mágica”, a ópera de Wolfgang Amadeus Mozart e libreto de Emanuel Schikaneder com o texto teatral de Alberto Santiago. Essa é uma obra musical que tem dois aspectos fascinantes: a estória quase infantil, que raramente chega às crianças, e a música que há 200 anos fascina os adultos.


Concepção

O espetáculo foi concebido com o objetivo de ter na ópera de Mozart não só o pano de fundo, mas de ser a representação teatral da ópera.

Montagem

Como contraponto ao primeiro trabalho, que foi baseado em cultura popular, resolveu-se mostrar outro lado da arte: a ópera. Optou-se por montar “A Flauta Mágica” o que tornou possível mostrar a jovens que, até então, não tinham tido nenhum contato significativo com o universo da música erudita, a vida e a obra de Amadeus Wolfgang Mozart, um dos gênios da história universal.

Texto

Foi escrito buscando preservar o máximo possível a história escrita por Emanuel Schinkaneder. Esse libreto é uma alusão à maçonaria e mostra os dois grandes poderes que regem as relações humanas: o bem e o mal.


Sinopse

Um príncipe, Tamino, e um caçador de pássaros, Papagueno, atendendo ao apelo da Rainha da Noite, tentam resgatar a princesa Pamina, seqüestrada no Templo da Sabedoria pelo Sumo Sacerdote, Sarastro. Levam consigo uma flauta e um sino mágicos, presente da Rainha.

Pamina, prisioneira, é atormentada por Monóstatos, o escravo mouro e chefe da guarda de Sarastro. Ele tenta violá-la na ausência do seu amo.

Já no templo da Sabedoria, os propósitos iniciais de Tamino são abalados quando ele é convencido pelos sacerdotes de que Sarastro não é mal, mas nobre e justo.

Sarastro salva Pamina de Monóstatos e explica que ela foi capturada para poder ser salva de sua mãe, a Rainha da Noite, que é uma mulher perigosa.

A noite a Rainha prova que Sarastro tinha razão quando, cheia de ódio, dá à filha um punhal para que assassine Sarastro.

Tamino, para entrar para a irmandade junto com Papagueno, passa por prova de purificação, a prova do Silêncio. Pamina, pensando ter sido rejeitada por Tamino, tenta matar-se e é impedida pelas Garotas que lhe esclarecem o mal entendido. Ela, então, pede autorização para acompanhar Tamino nas provas do Fogo e da Água. Protegidos pelo som da Flauta Mágica eles superam com êxito as provas.

Papagueno, comicamente, também tenta matar-se e é salvo pelas Garotas. Instruído por elas toca seu sino mágico e encontra o seu grande sonho: sua companheira, a Papaguena.

Na escuridão da noite a Rainha e seu séqüito guiado por Monóstatos tentam invadir o templo para matar Sarastro e os sacerdotes, mas são aniquilados pelos poderes da Luz e do Bem.

Tamino e Pamina casam-se em grande pompa.

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