quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Bode


Concepção e o Texto

Esse espetáculo foi concebido em 2006 a partir de exercícios de improvisação em cima do conto “O Bode”, de Alberto Santiago, que foi o vencedor do III Concurso “Conto e Poesia” Pindamonhangaba – 2004; o texto foi escrito baseando-se no mesmo conto (que foi adaptado de um conto russo) com a apropriação pelo elenco de personagens de cantos folclóricos como a Pastora, o Filho do Conde, seu Francisco e outros, que foram introduzidos como personagens da peça. Desta vez sobre um tema mais adulto.

Sinopse

Um povoado, habitado por pobres camponeses, é administrado por um governo autoritário chefiado por um capitão tirano que impõe a lei conforme seus próprios interesses que, inclusive, condena a morte quem se manifeste contrario aos seus objetivos.

Apesar de tudo o povo acomodado está acostumado ao regime. Porém há um grande incômodo na existência dessas pessoas: é a deficiência de moradia. Veladamente reclamam muito dessa situação.

Um dia novo grupo toma o poder. O General, líder populista, tomando posse manda construir casas novas para o povo. A população recebe eufórica a nova situação e classifica aquele como o melhor governo que já tiveram.

Aos poucos uma nova insatisfação começa a manifestar-se: as casas são muito pequenas.

Então o governo baixa novo decreto: cada família terá que criar no interior de suas casas um bode! Estão proibidos de tirá-lo de dentro da casa por qualquer razão que seja sob pena de sofrer sansões que podem ser até a própria morte do infrator. E esse novo incômodo leva o povo a uma grande infelicidade e, veladamente, passam a considerar o governo como o pior que já tiveram até então.

Quando a situação está insustentável o governo baixa novo decreto: libera as pessoas para fazerem o que desejarem com o bode. Acontece uma festa total. E o governo passa a ser considerado como o melhor que aquele povo já tinha tido, em qualquer tempo.

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