terça-feira, 24 de agosto de 2010

Resultado da nossa "Pró Estreia"

Não temos palavras pra descrever o quanto esses dois dias foram importantes para todos do grupo! Tivemos experiências inesquecíveis, momentos jamais vividos.
Queríamos agradecer ao nosso orientador Ricardo Gali que nos proporcionou esses momentos tão especiais.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Blog da cia no Wordpress (by Carla Barreto)



Vale a pena conferir! A companhia tem vários meios de comunicação
o blog também esta sempre atualizado e com muitas novidades
Venha nos visitar

é só clicar aqui no link Cia Antihorário de Teatro

Máscara de Atadura Gessada



mascara com atadura gessada (encontra-se em farmácias)
1. Passe vaselina ou algum creme gorduroso no rosto da pessoa.
2. Corte a atadura gessada em retângulos de aproximadamente 3/7cm.
3. Molhe um pedaço na água (coloque água em um prato)e retire rapidamente. Aplique no rosto da pessoa e alise delicadamente com os dedos para o gesso se espalhar pela atadura.(não deixe pontas levantadas).
3. Cubra o rosto todo e repita o processo mais duas ou três vezes.Deixe os "buracos do nariz por último!.Retire o molde, endurece muito rápido.
4. Deixe secar algumas horas. Se achar que não está bem dura aplique mais atadura gessada
5. Depois podemos fazer os acabamentos com massa corrida (na parte de dentro aconselho a passar verniz pois ele protege a mascara e faz ela durar mais)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

MOSTRA DE COMPARTILHAMENTO DE PROCESSOS - PROJETO ADEMAR GUERRA‏

Aquecendo os tamborins para a nossa tão aguardada programação de trabalho intensivo dos dias 21 e 22 de Agosto próximo e da MOSTRA DE COMPARTILHAMENTO DE PROCESSOS que acontecerá no dia 22 às 18h00

- Para aqueles que estão participando pela primeira vez, é importante saber que esta atividade foi realizada no ano passado e que as experiências vividas pelos grupos foram muito produtivas e surpreendentes.
- O principal objetivo da jornada intensiva dos dias 21 e 22 de agosto é a inserção do trabalho do grupo junto com o orientador no contexto de sua própria comunidade. Isto quer dizer que durante 2 dias comuns, estes 29 grupos estarão fazendo trabalhos intensivos, de imersão, em suas próprias cidades, em torno do seu processo e de sua relação com a orientação artística do Projeto Ademar Guerra, culminando, no segundo dia, com a abertura para o público de sua comunidade, através de uma atividade compartilhada em torno de seu processo de trabalho, encontro esse mediado pelo orientador.
- Portanto, para aqueles grupos que já tenham estreado seus espetáculos, a idéia não é apresentá-los neste dia. Ou seja, a idéia não é apenas apresentar resultados e sim compartilhar processos; uma espécie de Casa Aberta, Ensaio Aberto, um Dia de Visita, onde o público da cidade possa ser recebido no próprio espaço de trabalho do grupo e que possa assistir ou até mesmo participar, de uma atividade organizada pelo grupo e seguida de uma troca de idéias e impressões.

18h00 às 20h00 – ATIVIDADE ABERTA COM PÚBLIC0, REALIZADA PELOS 30 GRUPOS PARTICIPANTES, AO MESMO TEMPO, EM 27 CIDADES DIFERENTES
(A nossa atividade aberta sera realizada com um numero certo de pessoas, o publico sera selecionado)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Arthur Bispo do Rosário


Considerado louco por alguns e gênio por outros, a sua figura insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte, no Brasil. A sua história liga-se também à da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XX, destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis (doentes psiquiátricos, alcóolatras e desviantes das mais diversas espécies).

Biografia:
Natural de Japaratuba-Sergipe, Arthur Bispo é descendente de escravos africanos, foi marinheiro na juventude, vindo a tornar-se empregado de uma tradicional família carioca.

Na noite 22 de Dezembro de 1938, despertou com alucinações que o conduziram ao patrão, o advogado Humberto Magalhães Leoni, a quem disse que iria se apresentar à Igreja da Candelária. Depois de peregrinar pela rua Primeiro de Março e por várias igrejas do então Distrito Federal, terminou subindo ao Mosteiro de São Bento, onde anunciou a um grupo de monges que era um enviado de Deus, encarregado de julgar aos vivos e aos mortos. Dois dias depois foi detido e fichado pela polícia como negro, sem documentos e indigente, e conduzido ao Hospício Pedro II (o hospício da Praia Vermelha), primeira instituição oficial desse tipo no país, inaugurada em 1852, onde anos antes havia sido internado o escritor Lima Barreto (1881-1922).

Um mês após a sua internação, foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, localizada no subúrbio de Jacarepaguá, sob o diagnóstico de "esquizofrênico-paranóico". Aqui recebeu o número de paciente 01662, e permaneceu por mais de 50 anos.

Em determinado momento, Bispo do Rosário passou a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, seriam classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp. Entre os temas, destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na juventude), estandartes, faixas de mísses e objetos domésticos. A sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação, que Bispo deveria vestir no dia do Juízo Final. Com eles, Bispo pretendia marcar a passagem de Deus na Terra.

Os objetos recolhidos dos restos da sociedade de consumo foram reutilizados como forma de registrar o cotidiano dos indivíduos, preparados com preocupações estéticas, onde se percebem características dos conceitos das vanguardas artísticas e das produções elaboradas a partir de 1960.

Utilizava a palavra como elemento pulsante. Ao recorrer a essa linguagem manipula signos e brinca com a construção de discursos, fragmenta a comunicação em códigos privados.

Inserido em um contexto excludente, Bispo driblava as instituições todo tempo. A instituição manicomial se recusando a receber tratamentos médicos e dela retirando subsídios para elaborar sua obra, e Museus, quando sendo marginalizado e excluído é consagrado como referência da Arte Contemporânea brasileira.

Aqui todas as obras dele Obras Arthur Bispo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Missa Leiga (O início)

O atual processo teatral da Companhia Anti-Horário marca o ínicio de uma nova fase da até então denominada Teatroyonne. O processo colaborativo e a linguagem contemporânea escolhidos são uma experiência inédita nesses oito anos de grupo, o que torna a proposta ainda mais desafiadora. Com isso, os quinze integrantes do grupo escolheram um texto que possibilitasse essa nova linguagem.
O diretor da primeira encenação do espetáculo Missa Leiga, o conceituado Ademar Guerra, tinha uma postura ideologicamente tão bem definida, que o fez transferir sua esperança de transformação social dos partidos políticos para os artistas. De acordo com o diretor a liberdade é essencial para que os artistas possam subverter, reinventar e questionar. Assim, a parceria encontrada com o dramaturgo Chico de Assis tornou-se mais do uma partilha de um projeto, mas também de ideais.
Chico de Assis conquistou o respeito de Ademar e a admiração da Cia. Anti-Horário de Teatro ao demonstrar preocupação com o conteúdo da dramaturgia brasileira. Um comprometimento que se faz mais necessário ao considerarmos a hostilidade de um contexto histórico que inclui a censura, a repressão e a alienação própria da ditadura militar. Assim emerge a temática da peça, “o homem perante a sua responsabilidade com os demais homens e consigo mesmo”. Percebemos então que a consciência da responsabilidade individual, esperada na época, é elemento imprescindível no atual cotidiano.

Ensaios


Nossos ensaios ocorrem todos os domingos das dez horas as dezoito horas na Cootepi (Cooperativa de Teatro de Pindamonhangaba) A Cootepi é o espaço teatral onde ocorre grandes eventos como o FESTE- Festival Nacional de Teatro. Escolhemos este espaço físico pelos recursos técnicos e dimensionais que ele dispõe.

Objetivo

Contribuir com a transformação da consciência coletiva de forma crítica.
Investigar e experimentar o processo colaborativo como prática teatral.
Despertar o pensamento sócio-crítico nos integrantes do grupo por meio do debate inerente ao modo de fazer teatro.
Conhecer a linguagem teatral Contemporânea.

Processo Colaborativo

Acreditamos que o processo colaborativo tem muito a contribuir para o debate e reflexão de ideais, levando cada participante a uma descoberta pessoal encontrando verdades internas para acrescentar não somente à proposta microcósmica do trabalho, mas também para o macrocosmo da humanidade.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Missa Leiga

Estamos em processo de montagem mais logo logo temos muitas coisas pra postar aqui pois o grupo cresceu esta amadurecido com muitas novidades! Aguardem

O Bode


Concepção e o Texto

Esse espetáculo foi concebido em 2006 a partir de exercícios de improvisação em cima do conto “O Bode”, de Alberto Santiago, que foi o vencedor do III Concurso “Conto e Poesia” Pindamonhangaba – 2004; o texto foi escrito baseando-se no mesmo conto (que foi adaptado de um conto russo) com a apropriação pelo elenco de personagens de cantos folclóricos como a Pastora, o Filho do Conde, seu Francisco e outros, que foram introduzidos como personagens da peça. Desta vez sobre um tema mais adulto.

Sinopse

Um povoado, habitado por pobres camponeses, é administrado por um governo autoritário chefiado por um capitão tirano que impõe a lei conforme seus próprios interesses que, inclusive, condena a morte quem se manifeste contrario aos seus objetivos.

Apesar de tudo o povo acomodado está acostumado ao regime. Porém há um grande incômodo na existência dessas pessoas: é a deficiência de moradia. Veladamente reclamam muito dessa situação.

Um dia novo grupo toma o poder. O General, líder populista, tomando posse manda construir casas novas para o povo. A população recebe eufórica a nova situação e classifica aquele como o melhor governo que já tiveram.

Aos poucos uma nova insatisfação começa a manifestar-se: as casas são muito pequenas.

Então o governo baixa novo decreto: cada família terá que criar no interior de suas casas um bode! Estão proibidos de tirá-lo de dentro da casa por qualquer razão que seja sob pena de sofrer sansões que podem ser até a própria morte do infrator. E esse novo incômodo leva o povo a uma grande infelicidade e, veladamente, passam a considerar o governo como o pior que já tiveram até então.

Quando a situação está insustentável o governo baixa novo decreto: libera as pessoas para fazerem o que desejarem com o bode. Acontece uma festa total. E o governo passa a ser considerado como o melhor que aquele povo já tinha tido, em qualquer tempo.

O Parque Radiante da Floresta Luminosa


História

Como no ano anterior, em janeiro de 2005, realizou-se a oficina para a nova montagem do, então, Grupo Teatryonne. A escolha do texto aconteceu durante o processo. Foi escolhido, então, “O Parque Radiante da Floresta Luminosa”, adaptação livre de Alberto Santiago do livro de Jorge Amado, “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”


Concepção

Como contraponto aos primeiros trabalhos (o primeiro baseado em cultura popular e o segundo na música erudita, uma ópera de Mozart) resolveu-se mostrar um outro lado da arte teatral: o teatro infanto-juvenil.

O espetáculo foi criado para ser apresentado em palco italiano.

Como nas montagens anteriores, figurino e adereços foram bastante alegóricos e construídos a partir de reaproveitamento de materiais, característica já firmada pelo grupo.

Texto

Foi escrito logo após o conhecimento da história que tinha sido contada verbalmente, porem antes da leitura da obra escrita por Jorge Amado. Isso ocasionou a criação de uma adaptação feita de uma forma bastante livre em relação ao original.

A grande maioria das personagens foi criada com o nome de “Bicho” para dar margem a que cada ator descobrisse e criasse o seu próprio animal personagem.

Sinopse

É a história de Mamau um gato que, por ser preguiçoso e auto-suficiente e não se defender, é conhecido no Parque Radiante como perverso causador de grandes malefícios aos habitantes da floresta. Os crimes, na verdade, são realizados por Cascana, uma cobra maldosa que, expulsa da Floresta Luminosa por Mamau, busca ajuda do Deus Negro na Floresta Escura. Este envia uma Ninfa Negra, Elizabete, transformada numa sabiá, para seduzir Mamau. Mamau se apaixona por Elizabete. Ao sentir que o seu romance é impossível ele morre. Cascana retorna ao Parque Radiante e às suas maldades. Os bichos, vendo quem era o verdadeiro vilão, não concordam com esse final para a estória. Mamau, então retorna da sua morte e expulsa Cascana novamente. Elizabete também retorna e confessa sua falta e o seu amor por Mamau.

Flauta Mágica


Histórico

Em janeiro de 2004 realizou-se, com os membros que permaneceram no grupo e abertura para novos componentes, uma oficina para preparação de montagem de “A Flauta Mágica”, a ópera de Wolfgang Amadeus Mozart e libreto de Emanuel Schikaneder com o texto teatral de Alberto Santiago. Essa é uma obra musical que tem dois aspectos fascinantes: a estória quase infantil, que raramente chega às crianças, e a música que há 200 anos fascina os adultos.


Concepção

O espetáculo foi concebido com o objetivo de ter na ópera de Mozart não só o pano de fundo, mas de ser a representação teatral da ópera.

Montagem

Como contraponto ao primeiro trabalho, que foi baseado em cultura popular, resolveu-se mostrar outro lado da arte: a ópera. Optou-se por montar “A Flauta Mágica” o que tornou possível mostrar a jovens que, até então, não tinham tido nenhum contato significativo com o universo da música erudita, a vida e a obra de Amadeus Wolfgang Mozart, um dos gênios da história universal.

Texto

Foi escrito buscando preservar o máximo possível a história escrita por Emanuel Schinkaneder. Esse libreto é uma alusão à maçonaria e mostra os dois grandes poderes que regem as relações humanas: o bem e o mal.


Sinopse

Um príncipe, Tamino, e um caçador de pássaros, Papagueno, atendendo ao apelo da Rainha da Noite, tentam resgatar a princesa Pamina, seqüestrada no Templo da Sabedoria pelo Sumo Sacerdote, Sarastro. Levam consigo uma flauta e um sino mágicos, presente da Rainha.

Pamina, prisioneira, é atormentada por Monóstatos, o escravo mouro e chefe da guarda de Sarastro. Ele tenta violá-la na ausência do seu amo.

Já no templo da Sabedoria, os propósitos iniciais de Tamino são abalados quando ele é convencido pelos sacerdotes de que Sarastro não é mal, mas nobre e justo.

Sarastro salva Pamina de Monóstatos e explica que ela foi capturada para poder ser salva de sua mãe, a Rainha da Noite, que é uma mulher perigosa.

A noite a Rainha prova que Sarastro tinha razão quando, cheia de ódio, dá à filha um punhal para que assassine Sarastro.

Tamino, para entrar para a irmandade junto com Papagueno, passa por prova de purificação, a prova do Silêncio. Pamina, pensando ter sido rejeitada por Tamino, tenta matar-se e é impedida pelas Garotas que lhe esclarecem o mal entendido. Ela, então, pede autorização para acompanhar Tamino nas provas do Fogo e da Água. Protegidos pelo som da Flauta Mágica eles superam com êxito as provas.

Papagueno, comicamente, também tenta matar-se e é salvo pelas Garotas. Instruído por elas toca seu sino mágico e encontra o seu grande sonho: sua companheira, a Papaguena.

Na escuridão da noite a Rainha e seu séqüito guiado por Monóstatos tentam invadir o templo para matar Sarastro e os sacerdotes, mas são aniquilados pelos poderes da Luz e do Bem.

Tamino e Pamina casam-se em grande pompa.

O Caminho dos Reis


Montagem

O foco inicial foi o de montar um trabalho para participar do Festival de Teatro promovido pela Secretaria de Estado da Educação.

Buscou-se no principio um texto pronto, de autor consagrado, mas em razão do elevado número de participantes (56 no inicio) não foi possível o que se levou a optar pela utilização de um texto de criação própria. Foi, por essa razão, escrito “O Caminho dos Reis”.

Texto

Foi criado baseado nas figuras bíblicas dos Três Magos. “O Caminho dos Reis” é o percurso fictício da trajetória desses Três Reis Magos do Oriente até o momento em que encontram o Salvador, Jesus.

Nesse trajeto, junto com seus pajens, ponteado por menções da cultura popular, eles vão encontrando personagens, como os Pastores, as Senhoras da Casa, as Mães e, em suas falas, traçam um paralelo que nos remetem a situações atuais. Eles conhecem Herodes em seu palácio e, após prometer-lhe que o avisariam, tão logo descobrissem, onde está o Prometido Rei dos Judeus, partem. Porem, alertados por quatro anjos, os magos fogem sem avisar Herodes deixando-o furioso. Na sua ira ele manda matar todos os meninos de Belém e seus arredores.

A peça termina no encontro dos Magos na manjedoura onde está o Jesus Menino cercado por pastores, anjos, etc.

Figurino


O figurino, extremamente alegórico e colorido com detalhes típicos da cultura regional, foi construído a partir de reaproveitamento de materiais. Utilizou-se desde roupas em desuso até redes e cortinas velhas, de sucata diversa de tapeçaria a garrafas plásticas, de bonés de propaganda a tampas e garrafas plásticas de embalagem, de sucatas de lojas de decoração e malharias a pequenas doações de materiais fora de uso feitas por amigos e simpatizantes. Para os adereços, mantendo a mesma filosofia de construção, foram utilizadas calotas velhas de veículos, cabos de vassoura, capacetes de segurança em desuso, etc.

Maquiagem

A base foi, na maioria das personagens, de fundo branco para evidenciar o desenho dos traços que as caracterizam realizados com material de pintura convencional.


Iluminação


O espetáculo, criado para ser apresentado em palco italiano, se utiliza da iluminação usual de teatros, buscando evidenciar a encenação com focos, corredores e gerais montadas com spots convencionais.

Sonoplastia

Montada com som mecânico baseada em música regional e cantigas entoadas pelo próprio elenco que pontua as cenas.


Ficha Técnica

Espetáculo O Caminho dos Reis

Diretor e Autor Alberto Santiago

Assistente de Direção Odair Alves

Produção A. Santiago, O. Alves e Maria A. Pereira

Figurino e Adereços A. Santiago, O. Alves

Sonoplastia A. Santiago, O. Alves

Iluminação A. Santiago

Maquiagem A. Santiago

Preparação Corporal Alessandra Rodrigues

Preparação Musical O. Alves

Fotografia O. Alves

Elenco

Alex Alves Amanda Ramos Ana Clara Pedrosa

Ana Julia Garcia Ana Paula Assis Bruno Pena

Camila Benjamim Camila Salgado Deyse França

Ellen Mathias Evelyn Fernanda Hérika Francis

Jéssica Gonçalves Joselaine de Souza Laís Silvério

Lunara Andrade Mariana Regina Sofia Cunha

Nayára Cinachi Pâmela Costa Pâmela Ribeiro

Paola Costa Paula Garcia Paulo Adriano

Quetsia Vitorino Rafaela Soto Renan Teixeira

Sylvana Moreira Tássia Horta Thamara Lopes

Thiago Sabóia